quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pensando Alto...

Hoje me peguei falando sozinha...coisas de quem precisa entender o por que das represas emocionais que as pessoas criam.
Represas essas que limitam, sufocam e por vezes transbordam na hora , no lugar e ritmo errado. Nesse sentido, sufocar  acaba gerando a ausencia completa de identidade e a necessidade de se fazer outro. Surge a tendência a vida paralela. O sujeito se faz outro fora de casa, com os amigos, com outros objetos de amor. Desta forma, compõe um cenário para si, onde exercita suas melhores qualidades. Como se escolhesse ser o melhor para quem na verdade não tem vínculo.
Diante da limitação o caminho escolhido é do corpo onde se instaura o sintoma. Tudo dói... ou o que dói especificamente é a cabeça que ferve diante da ausencia de si . A garganta que inflama quando não me autorizo a dizer o que sinto. É o estomago que não digere a mágoa.  A coluna que geme diante do peso do mundo sobre a ela. Enfim, o corpo dói frente a emoção.
A responsabilidade de propor um caminho diferente para as emoções reside na escolha de equilibrio entre aquilo que sinto e a verdade que proponho viver.
  

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