domingo, 27 de março de 2011

Solidão

" Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão. Um estado interior que não depende da distância...nem do isolamento; um vazio que invade as pessoas... E que a simples companhia ou presença humana não pode preencher. Solidão foi a única coisa que eu não senti, depois que parti...nunca...em momento algum. Estava, sim, atacado de uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e de pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade...mas não estará só!"
Amyr Klink
Foto Internet

Um comentário:

  1. Oi, Fabíola!
    Gostei muito do texto. Tão sutil essa percepção da diferença entre solidão e saudade... bom saber que saudade dói, mas lembra algo mais feliz... rs

    Beijo. :)

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