segunda-feira, 7 de março de 2011

A grosso modo...

Nem sempre conseguimos compreender a relação 1 mais 1 que compõe os relacionamentos. Quando para existir é necessário suprimir um em suas vontades, desejos e necessidades pela existência do outro: é matar um e arcar com esse homicidio é lidar com as consequências ao longo do tempo.
Costumo apontar que assim o sujeito psiquico fica buscando saidas, de todas as formas para fazer aparecer sua existência. Em qualquer tempo o risco eminente é de querer não mais fazer parte da soma.
Nesse apossar-se do outro em várias circunstâncias a doença física aparece e a emocional cria contingentes de domínio, poder e controle, dotados de crueldade.
A relação de poder imposta massacra a autoestima, submete e, em muitas das vezes, faz a destituição da crença em si mesmo. Alguns sujeitos passam muito tempo procurando suas ansiedades e depressões quando na verdade perderam-se de si mesmos. Encontrar-se,  não é rivalizar-se em relação ao outro, mas descobrir outro limite para a vivencia a dois. Limite este da própria existência enquanto sujeitos das suas escolhas e verdades.  
Uma outra forma de compor a relação no 1 mais um é permitir a diferenciação, mesmo que seja no exercício daquilo que é do nós e daquilo que é meu. Exercício difícil já que desde sempre ensinamos equivocadamente que em toda relação há sempre o mais forte e mais fraco...que o que nos atrai é justamente isso.
Equivocos a parte, isso só reforça a idéia da necessidade de visualizar o todo, naquilo que o outro é bom, naquilo que eu faço bem e compor a máxima que eu repito tanto, casamento é uma experiência bem legal quando se forma uma boa dupla!
dia-dos-namorados
     

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