Sempre criamos expectativas. Isso é fato... !
Nem sempre conseguimos lidar com elas quando diante da frustração percebemos que o outro nem de longe é o que em algum momento pensamos que fosse. Parece que agimos como que diante dos espelhos de contos de fadas, a madrasta sabe o que o espelho da Branca de Neve irá responder, mas supõe que pode melhorar a resposta, carregada de idealizações-ouve apenas o que quer !
Ledo engano quando assumimos a postura de nos tomar como parâmetro para a compreensão do outro.
Nossa, como é difícil perceber que as pessoas são diferentes e por serem diferentes agem, pensam, sentem e percebem de forma diferente !
Houve um tempo em que diante de uma sala de aula repleta eu apontava um ponto qualquer e perguntava para várias pessoas o que estavam vendo: não era surpresa, pois nenhuma delas conseguia chegar a um consenso acerca do ponto indicado... imagine em situações... em fatos vivenciados onde os afetos envolvidos tornam-se diretrizes.
O interessante é aprender a lidar com a relação eu-outro-afeto e conseguir discriminar aquilo que projetamos nos outro como nosso parametro de comportamento e aquilo que realmente o outro pode nos oferecer. Sei que esse conteúdo por ser subjetivo gera raiva, mágoa e as vezes nos torna duros em relação ao mundo, entretanto, vale assegurar, aquilo que é do outro e aquilo que faz parte da nossa idealização. Fica a dica !!!!
Foto Internet
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