domingo, 6 de março de 2011

Estudando no Carnaval...

"Para a psicóloga junguiana Neiva Bohnenberger, toda compulsão revela uma fuga de sentir medo, raiva, frustação, dor... Como se tivéssemos uma dificuldade de nos aceitar humanos. Lembrando que justamente uma característica do ser humano é sua vulnerabilidade, sua imperfeição e sua falibilidade. “Na cultura da juventude e da beleza, é o corpo que pode revelar a doença da alma. Podemos pensar que compulsão de comer surge em momentos em que é impossível entrar em contato com o amor por si mesmo. Existe um vazio do sentimento de amar e se sentir amado, que impulsiona para uma excitação de preenchimento da falta deste amor... o caminho é correr para comer” – revela Neiva.


Preencher o buraco da falta... é tentar de alguma forma, mesmo que danosa, nos impedir de lidar com a frustração, com a angústia e com o comprovante de que de fato somos faltantes.
Nesse sentido, o sujeito psíquico busca subterfúgios para não sofrer, mesmo que para isso  tenha que lidar com a culpa, a baixa autoestima e a dissonância de auto imagem. 

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