"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo o que plantamos." (Provérbio Chinês)
Não sei se vou conseguir traduzir o que sinto, mas se faz necessário pelo menos tentar. No contexto em que vivemos, muitas vezes, me deparo com o estar alheio, não pertencente... vou tentar explicar. Não pontuo entre aqueles que se gostam simplesmente pela forma de vestir, não compactuo com o falar de bocas cerradas como forma de evitar que a pessoa de quem se fala perceba. Não treinei leitura labial ! Tenho dificuldade em manter o que denominam repertório social, com a egide de networking. Não consigo comer, não consigo sorrir, perco as palavras e me torno alheia, distante. Desnecessária, minha opinião não é questionada. Aprendi a não falar e muda, sou paisagem. Quando meu pensamento parece transbordar pelos olhos, que aflitos percorrem o ambiente na tentativa de encontrar um eixo, alguém com quem se possa apenas partilhar o que é de verdade, real, ânima, inteiro, do eu. Não consigo, admirar alguém sem demosntrar. Reprovar um ato sem analisar ambos os lados. E a idéia de que para se posicionar é necessário escolher um lado e defendê-lo cegamente, me perturba. Vejo sempre a possibilidade de interagir, integrar, de posicionar-se sem cerrar a oportunidade de mudar conceitos, rever valores e re-descobrir a verdade.
A minha falta de entrega nessas situações me fazem crer que a solidão tem sido mesmo escolha minha !
Sorry !!!!
Cada um tem sua forma de ser.. e nessa diversidade o importante é respeitarmos.. o fundamental é a coerência do nosso "eu" com as nossas atitudes diante da vida.
ResponderExcluirBeijoquinhas super em seu coração Fabiola!
Verinha