Tem gente que ama estranho: contido, espremido, sem forma, sem cor. De forma que deforma o sentimento, de tanta dúvida que planta no outro. E, na dúvida, não permite a clareza de que também pode ser amado e, cobra ! Na dúvida , não se permite a entrega de maneira limpa, coesa e verdadeira.
Outro dia, um alguém me disse: amo, mas não demonstro- demonstrar é fraqueza, estar na mão do outro é perigoso !
Tem gente que quando ama tem medo de perder a posse de si. Quando na verdade, amar é realmente perder-se no outro, mas não perder-se em si.
Fiquei pensando o quanto as pessoas gastam sua energia psiquica, guardando seus sentimentos, castrando seus sorrisos, suas necessidades e desejos por medo ou simplesmente , por acreditar que, dessa forma, continuam no controle.
Esse tal controle que na infância nos é imposto (nem sempre de forma sutil), mas que vem travestido da idéia de boa educação : fale baixo menino, nem sempre se fala o que pensa ! Homem não chora ! Se te baterem mete a mão ! Sentimento é bobagem de mulherzinha !
Ter que reaprender o caminho do sentimento, abrir nossos baús e fazer faxina nas emoções é um caminho interessante, para não amar sozinho, sufocado, espremido...
Foto: Internet
Fabi, adorei essa forma que você escreveu e descreveu o amor, formas deformadas sempre encontramos em sentimentos velhos e incoerentes, né! bj de chocolate pra ti
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ResponderExcluirEu sei que não é certo amar dessa forma tão controlada.. Mas é muito dificil depois de tantas decepções amar dessa forma desarmada!!!
ResponderExcluirBom feriadoo.. :D
Beijãooo
Quem ama não cobra nada em troca, devemos amar incondicionalmente, por que simplesmente amamos. O verdadeiro amor nos faz sentir livre. Porém, muitas vezes as feridas de nosso coração não nos permitir manifestar amor ou dar espaço para recebermos também.
ResponderExcluirSabe Fabiola, penso que o Ropua Nova tem uma música que ajuda a gente a pensar sobre o amor.
ResponderExcluireu adoro esta música e outras deles.
"A força do amor"
beijo
As pessoas parecem cada vez mais propensas à uma vida mais ou menos. Em que se vive mais ou menos, em que se sente mais ou menos e ousa-se quase nunca.
ResponderExcluirCada vez mais, como diria Telê Santana, "o medo de perder está tirando a vontade de ganhar" e, as pessoas, por medo de sofrer depois, deixam de se entregar no agora... mas qual a certeza do depois?
Péssimo...
"Ah! Eu amo, mas só vou dizer depois que o outro dizer!". Mas se o amor é teu, que diferença faz o do outro? Fale, externalize, deixe de querer ser quem está por cima e seja quem está ao lado.
"Mas se eu disse que amo e hoje não estou junto é porque eu nunca amei!". De jeito nenhum. Amou. Talvez vá amar sempre, mas a vida é feita de circunstâncias e é tão sinuosa, que o certo do hoje não se confirmará amanhã...
Mas o amanhã não existe, então, controle-se menos e viva muito, mas muito mais...
Beijos, Fabíola!