Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (Clarice Lispector)
Ainda fico perturbada quando ouço alguém dizer sou cheia de defeitos. Fico pensando que como celular estragado , conseguimos acreditar que algo não funciona direito. Partimos do principio de mau funcionamento e estagnação, quando o ideal é que fossemos capazes de identificar nossas limitações e dificuldades, assim como, buscar caminhos para nos apropriar delas. Chamo de apropriação o direito de tomar como meu, investir, para se necessário for , criar, re-criar, refazer... para existir a partir disto.
Nesse sentido, sempre enfatizo que muitas das nossas dificuldades fazem parte da estrutura maior e só surgiram em resposta a algo vivido, impresso, ouvido e calcado em nossa estrutura. Por vezes de tanto ouvir que temos duas mãos esquerdas, qualquer garrafa de refrigerante parece pular de nossas mãos em direção ao chão. De tanto ouvir, que não somos capazes, vemos qualquer desafio tornar-se no Everest.
Muitas das dificuldades são o alento das nossas armaduras e como aprendemos a viver com elas temos medo, receio, de superá-las. O caminho do auto conhecimento não consiste em cortá-las, suprimí-las, mas transcendê-las. Preencher de idéias e estratégias para tornar viável o nosso olhar para dentro e, consequentemente, uma viagem de crescimento.
Bom dia amiga, vim agradecer a voce por sua linda presença no meu cantinho e fazer parte dos meus 200 seguidores! Venha pegar o selinho dos 200 seguidores que eu fiz com muito carinho. Tenha um lindo dia
ResponderExcluirAbraço amigo!
Maria Alice