Saborear a vida no exercício do coletivo é uma experiencia intensa de aprendizagem.
Necessariamente lidamos com nossas expectativas que nada mais são do que o espelho daquilo que desejamos. Espelho que modula aquilo que acreditamos do outro, como um espectro que criamos. Lógico, que construimos a identidade de acordo com aquilo que podemos enxergar. Nem sempre vemos o outro para além desse espelho, o que na maioria das vezes nos distancia do real.
Expectativa que denuncia nossas carencias e necessidades singulares, que denotam aquilo que guardamos secretamente. Muitos medos e fragilidades circundam esse olhar e promovem gradualmente a formação de um outro ser que não é, nem foi a sombra daquele concreto e real que nos acompanha. Muitas vezes massacramos o sujeito, lançamos questionamentos, dirigimos ira por depositar no outro expectativas. Vale sinalizar que elas são de nossa exclusiva responsabilidade e não do outro ! Dói mas é necessário aprender !
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